segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Para descontrair

Essa é para os Professores.....










O cara termina o segundo grau e não tem vontade de fazer uma faculdade.

O pai, meio mão de ferro, dá um apertão:

- Ahh, não quer estudar? Bem, perfeito! Vadio dentro de casa eu não mantenho. Então vai trabalhar!...

O velho, que tem muitos amigos, fala com um deles, que fala com outro, até que ele consegue uma audiência com um político que foi seu colega lá na

época de muito tempo atrás:

- Rodriguez, meu velho amigo!... Tu te lembra do meu filho? Pois é! Terminou o segundo grau e anda meio à toa, não quer estudar...

Será que tu não consegue nada pro rapaz não ficar em casa vagabundeando?

Aos 3 dias, Rodriguez liga:

- Zé, já tenho! Assessor na Comissão de Saúde no Congresso, R$ 9.000,00 por mês, prá começar.

- Tu tá louco!!!!! O guri recém terminou o colégio, não vai querer estudar mais, consegue algo mais abaixo...

Dois dias depois:

- Zé! Secretário de um deputado, salário modesto, R$ 5.000,00, tá bom assim?

- Nãooooo, Rodriguez! Algo com um salário menor, eu quero que o guri tenha vontade de estudar depois....Consegue outra coisa.

- Olha Zé, a única coisa que eu posso conseguir é um carguinho de ajudante de arquivo, alguma coisa de informática, mas aí o salário é uma merreca, R$

2.800,00 por mês e nada mais....

- Rodriguez, isso não, por favor, alguma coisa de R$.500, R$. 600, prá começar.

- Isso é impossível, Zé!!!

- Mas, por que???*

- PORQUE ESSES SÃO PARA PROFESSORES E É SÓ POR CONCURSO , AÍ PRECISA DE CURSO

SUPERIOR, MESTRADO, DOUTORADO ETC.... AÌ FICA DIFÍCIL TE AJUDAR ZÉ...





segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

As controvérsias da Reforma Ortográfica

Como voces viram no artigo subsequente, um tema há muito discutido em acalorados debates sobre a reforma ortográfica da Língua Portuguesa é reaceso com muita eloqüência, perdão, eloquencia.

Para os ardorosos defensores da praxe tradicional, é um verdadeiro ultraje a usurpação do trema, feita, segundo eles, a toque de caixa e com duvidosas vantagens.

Para os modernosos, a execução sumária do trema vem a calhar porque atualmente, devido às necessidades de acelerar a confecção do texto escrito, seja na internet, seja no trabalho, além do quê, alegam estes, o uso de um sinal gráfico não se justifica apenas por charme, saudosismo ou mesmo arcaísmo (pegaram pesado). A verdade é que há nisso muito da influência da "insípida" língua inglesa, que se proclama livre de sinais gráficos.

Nas postagens supra, acompanhe e fique por dentro da mudança em algumas curiosas piadinhas e gracejos que apareceram na Rede.

Despedida do TREMA

Despedida do trema







É uma tremenda aula de criatividade e bom humor, por sinal, com acentuada inteligência.






* * * * * *






Despedida do TREMA










Estou indo embora. Não há mais lugar para mim. Eu sou o trema.Você pode nunca ter reparado em mim, mas eu estava sempre ali, na Anhangüera, nos aqüiféros, nas lingüiças e seus trocadilhos por mais de quatrocentos e cinqüentas anos.

 Mas os tempos mudaram. Inventaram uma tal de reforma ortográfica e eu simplesmente tô fora. Fui expulso pra sempre do dicionário. Seus ingratos! Isso é uma delinqüência de lingüistas grandiloqüentes!...

 O resto dos pontos e o alfabeto não me deram o menor apoio... A letra U se disse aliviada porque vou finalmente sair de cima dela. O dois pontos disse que sou um preguiçoso que trabalha deitado enquanto ele fica em pé.

 Até o cedilha foi a favor da minha expulsão, aquele C cachorrão que fica se passando por S e nunca tem coragem de iniciar uma palavra. E também tem aquele obeso do O e o anoréxico do I. Desesperado, tentei chamar o ponto final pra trabalharmos juntos, fazendo um bico de reticências, mas ele negou, sempre encerrando logo todas as discussões. Será que se deixar um topete moicano posso me passar por aspas?... A verdade é que estou fora de moda. Quem está na moda são os estrangeiros, é o K, o W "Kkk" pra cá, "www" pra lá.

 Até o jogo da velha, que ninguém nunca ligou, virou celebridade nesse tal de Twitter, que aliás, deveria se chamar TÜITER. Chega de argüição, mas estejam certos, seus moderninhos: haverá conseqüências! Chega de piadinhas dizendo que estou "tremendo" de medo. Tudo bem, vou-me embora da língua portuguesa. Foi bom enquanto durou. Vou para o alemão, lá eles adoram os tremas. E um dia vocês sentirão saudades. E não vão agüentar!...

 Nos vemos nos livros antigos. Saio da língua para entrar na história.






Adeus,

 Trema.














Mensagem do Reitor-Mor ao Movimento Juvenil Salesiano - MJS - ASJ 2011

Mensagem do Reitor-Mor ao Movimento Juvenil Salesiano - MJS



(Articulação da Juventude Salesiana - AJS) 2011









Queridos Jovens,




cumprimento-os e confidencio-lhes a minha imensa alegria de enviar esta mensagem. São palavras e sentimentos que recolho perante o Senhor Jesus, Bom Pastor. Peço ao seu coração misericordioso que ilumine suas mentes, aqueça seus corações e encha suas vidas de sentido e dinamismo.


Trago-os todos os dias no coração e rezo incessantemente por todos vocês; sim, rezo por vocês, porque a orientação profunda da minha vida é permanecer unido a Cristo e entregar-me totalmente a vocês. Neste sentido, rezo sempre por todos, e, ao visitar as casas salesianas espalhadas pelo mundo, quando me deparo com os seus rostos regozijo-me e bendigo o Senhor. Leio em seus olhos luminosos e alegres uma grande vontade de viver e o desejo velado de fazer algo de belo da própria vida. É natural que coloquem a questão sobre o quê e como fazer. Admiro-me que muitos de vocês ainda vivam incertos e confusos; e sei muito bem que nada esperam das teorias e dos programas. Para responder a essa questão, não posso fazer outra coisa que falar-lhes com o coração do nosso pai Dom Bosco. É ele quem lhes fala agora por meu intermédio, é ele quem cuida da vida presente e futura de vocês, porque ele os quer felizes nesta terra e para sempre.






Queridos Jovens, gostaria de lhes contar o que me fez compreender, de modo sempre mais profundo, o sentido da minha vida. Ele brotou e cresceu em mim através do encontro com uma pessoa "viva".


Essa pessoa foi, para mim, antes de tudo, mamãe Margarida. Quando, juntos, contemplávamos um belo campo de trigo maduro, ela me dizia: "Joãozinho, agradeçamos ao Senhor. Ele foi bom para conosco. Deu-nos o pão cotidiano". Depois de contar para ela o sonho que haveria de marcar a minha vida, com a intuição que só o coração de uma mãe pode perceber, ela exclamou: "Quem sabe se um dia não serás sacerdote". Palavras simples, que me faziam entender que Deus sonhou comigo, que Deus tinha para mim um sonho a realizar, um plano, um projeto maravilhoso, uma história de amor que estava tecendo dentro de mim, misteriosa e silenciosamente: entregar a minha vida aos jovens, por eles e com eles. Tudo isso me fazia sonhar coisas grandiosas.


Minha mãe não me ensinara o sentido da vida só com as palavras, mas também e, sobretudo com os seus exemplos, como quando, acordada pelos vizinhos em plena noite, para socorrer um doente grave, levantava-se e corria com toda a pressa para levar a sua ajuda. Ela demonstrava a mesma prontidão e o mesmo amor quando nunca negava um pedaço de pão ou uma sopa quente ao mendigo que batia à porta. Aprendi assim que não basta sonhar, mas que é preciso pagar um preço para os sonhos se tornarem realidade. Dela, eu aprendi os gestos da religiosidade simples, o hábito da oração, do cumprimento do dever, do sacrifício. A sua presença amorosa recordava-me que a vida é o dom mais precioso que Deus nos deu, vida que devemos devolver-lhe rica de frutos e de boas obras.


Ao longo da minha vida, especialmente quando devia tomar decisões importantes, encontrei outras pessoas, iluminadas pelo Espírito, que me ajudaram a entender que a vida é vocação e empenho de entrega, e me guiaram na escuta do chamado do Senhor e na acolhida da missão que Ele me confiava. A experiência pessoal convenceu-me, de maneira muito intensa, da importância de os jovens encontrarem um ambiente onde se respiram e vivem os grandes valores humanos e cristãos, como também a importância de encontrarem adultos significativos, guias espirituais capazes de encarnar os valores que proclamam, apresentando-se como testemunhas críveis e modelos de vida.


No Oratório de Valdocco, o clima de família que eu criara não era o de uma estufa aquecida, de um ninho, onde os tímidos e os friorentos pudessem sentir-se à vontade, sem libertar-se da visão restrita da vida. Não! Valdocco era um laboratório onde se criava cultura vocacional. Eu guiava os meus filhos para o amadurecimento real de homens e de cristãos segundo o espírito de liberdade do evangelho, fazendo com que fossem "pessoas-para-os-outros". As vigorosas personalidades crescidas em Valdocco são a prova disso: de Domingos Sávio a Miguel Magone até os missionários pioneiros: Cagliero, Lasagna, Costamagna, Fagnano; e, depois, Rua, Albera e Rinaldi, meus primeiros sucessores, e muitas outras figuras de elevado relevo, sacerdotes e salesianos coadjutores, religiosos e leigos empenhados na sociedade e na Igreja. Respirava-se uma atmosfera vocacional, o desejo de fazer da vida um grande dom à Igreja e à sociedade. Depois de mim, muitos outros salesianos e leigos da Família Salesiana fizeram a mesma experiência em suas casas.



Vocês também, queridos Jovens, podem encontrar pessoas de referência na família ou no ambiente que os rodeia. Existem pessoas admiráveis, ricas humanamente e capazes de viver e testemunhar uma profunda espiritualidade. Para elas, vocês podem olhar como para modelos concretos de suas vidas. São sacerdotes, são pessoas consagradas, são leigos e leigas que vivem com alegria a plenitude do batismo. Guiados pelo Espírito e à escuta da Palavra de Deus, foram capazes de desenvolver a própria vida cristã até fazer escolhas de vida corajosas e empenhativas. Tornaram-se, então, testemunhas autênticas de Cristo na Igreja e na sociedade.


Estas pessoas são para vocês um pouco como João Batista, testemunhas e mediadoras do encontro com Jesus. O Batista, de fato, indicou Jesus de Nazaré aos seus discípulos como Aquele que podia satisfazer os desejos mais profundos dos seus corações, Aquele que podia encher de sentido e de alegria as suas vidas, Aquele que era verdadeiramente "o caminho, a verdade e a vida". As testemunhas de hoje, que encontramos em nosso caminho, são outros "João Batista para nós". Aqueles que, novamente, nos indicam o Senhor da Vida!


Acontece, então, que o caminho não só dos crentes, mas a vida de cada homem cruza num determinado momento com o rosto e o olhar de Jesus, e este encontro pode ser decisivo. Desde o encontro dos primeiros discípulos com Jesus até hoje, o convite "cativou" muitos jovens, homens e mulheres. "Encontramos o Messias", testemunhará André ao seu irmão Simão. "Encontramos Aquele do qual escreveram Moisés e os profetas, Jesus de Nazaré", confessará Filipe a Natanael. "A quem iremos? Só tu tens palavras de vida eterna", dirá Pedro. Para todos foi, é e será um encontro que marca a vida inteira. Um dos discípulos de João recorda até mesmo o instante preciso do encontro com Jesus: "Era por volta das quatro horas da tarde".


Para vocês, como para eles, Jesus faz a pergunta fundamental: "O que procuram?", ou melhor, "A quem procuram?". Ficamos vinculados por essa pergunta que, penetrando o coração, vai investigar as profundezas da nossa existência: não podemos fugir dela ou ser-lhe indiferentes. O mistério da graça, depois, modifica as nossas atitudes fazendo-nos sequiosos de uma resposta: "Mestre, onde moras?". "Venham e vejam", é a resposta de Jesus. Eles foram, viram onde morava e ficaram com ele aquele dia. Um encontro, uma relação pessoal de amizade que enche o coração e transforma a vida, hoje como naquele tempo. Todos os que o encontram, que o seguem, são alcançados intensamente pela profundidade e plenitude da sua vida. Uma vida que foi e continua a ser para sempre o modelo de uma vocação vivida com absoluta fidelidade a Deus e aos homens.


Quando vocês se perguntam, queridos Jovens: "o que fazer para buscar um sentido pleno para a vida?", olhem para aquele Homem que nos amou até entregar-se totalmente por nós. Ele é o modelo de qualquer projeto de vida e a resposta fiel e plena para qualquer vocação, porque é um Homem intensamente unificado ao redor de um ponto focal. Tudo nele - energias físicas, psíquicas, intelectuais, afetivas, volitivas - se concentra ao redor de um núcleo que atrai e harmoniza o que Ele possui e o que Ele é. Não se trata de um "homem borboleta", que se movimenta constantemente de uma flor a outra em busca da beleza efêmera, mas é um "homem rocha", ancorado solidamente num ponto central de enraizamento que unifica e harmoniza a sua vida com a vontade do Pai, que orienta todos os seus gestos e todas as suas palavras, que preenche a sua ação e a sua oração. Este ponto unificador ao redor do qual se concentra toda a sua pessoa é o seu grande sonho, um projeto de grande respiro, a sua vocação.


Uma das parábolas narradas por ele, a do homem que ao arar um campo encontra um tesouro e vende tudo o que tem para poder apossar-se dele, descreve muito bem a sua condição pessoal: aquele sonho cativou realmente o seu coração porque, como ele mesmo diz: "onde está o seu tesouro, ali está o seu coração".


Jesus vive a dedicação ao sonho que traz em seu coração com autêntica paixão: a pregação e a construção do Reino do seu Pai, que deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem à plenitude da vida. A sua existência não é vivida no desinteresse ou na indolência. Antes, é uma existência vivida com intensidade incontida. É uma vida plena de movimento e dinamismo. Suas palavras não deixam dúvidas: "Eu vim para trazer fogo à terra, e como gostaria que já estivesse aceso!". A imagem do fogo é muito expressiva, e fala do ardor com que Ele persegue a causa que abraçou.


Esse fogo é o Espírito Santo que nos renova, antes de tudo na oração. O fruto do Espírito Santo é o amor que se manifesta na paz dentro de nós, na alegria do nosso ambiente e no dinamismo da nossa vida. Renovados pelo Espírito, tornamo-nos pessoas realizadas: pacientes, fiéis, compromissadas.






Esse mesmo fogo, queridos Jovens, deve aquecer hoje o coração de vocês.


Vocês não podem resignar-se a viver a própria vida como se ela fosse um simples ciclo biológico (nascer, crescer, reproduzir-se, morrer); não podem organizar a própria existência como uma vida sem energia, anêmica, sem paixão em relação a Deus e ao próximo. Não podem desperdiçar a vida reduzindo-se ao papel de consumidores e expectadores. Vocês são chamados a ser protagonistas na sociedade e na Igreja: "vocês são o sal da terra e a luz do mundo", diria Jesus.


A decisão de seguir Jesus de maneira radical é jogada toda na aposta de poder enamorar-se de Deus e gastar-se pelo homem, especialmente o mais pobre e abandonado.


Sim, queridos Jovens! Deus precisa de vocês "hoje" para "recriar" o mundo. Todo homem, toda mulher tem um sonho pelo qual viver e do qual falar. Eu, movido pelo Espírito de Jesus, sempre cultivei e cultivo ainda hoje o meu sonho: um vasto movimento de adultos e jovens, que seja profecia do novo mundo. Um mundo no qual todos os homens possam obter justiça. Um mundo no qual os "pequenos", os últimos estejam no centro. Um mundo no qual as pessoas sejam, uns para os outros, irmãos e irmãs. O novo mundo pode tomar forma, ser real, se vocês seguirem Jesus, se vocês tomarem a peito as suas palavras realizando assim o sonho de Deus.


Juntos, todos nós podemos dar vida a um grande Movimento salesiano que se volte a ajudar os jovens, sobretudo os mais pobres e em dificuldade, projetando o presente e o futuro, mirando a objetivos importantes para a renovação de nós mesmos e da história. A Família Salesiana quer assumir este compromisso como vocação e missão especial. E vocês, queridos Jovens, devem sentir-se nesta Família como na própria casa, sabendo que são a alegria e o fruto mais maduro do nosso trabalho.


Há diversas vocações na Igreja e na Família Salesiana, mas a obra educativa e evangelizadora, à qual somos chamados, afunda sempre as suas raízes na profundeza e na ternura do amor de Deus, chega até nós através do amor de entrega de Cristo e se transmite mediante a total entrega aos outros homens e mulheres. A vocação jamais é fuga de uma realidade hostil, intuída como difícil ou decepcionante, e nem mesmo uma escolha que tem por objetivo primeiro a eficácia apostólica, mas é, sobretudo, um caminho de amor que leva ao Amor. E, da experiência fundamental do amor que se coloca como único e exclusivo, brota um novo modo de ver e enfrentar a realidade. O coração purificado pela entrega a Deus e ao Espírito Santo torna-se capaz de ler a beleza interior de toda criatura e de amá-la desinteressadamente. É a mesma misericórdia de Deus que se apossa do coração humano e ocupa-se de toda dor, de toda fragilidade.



Peço por vocês, queridos Jovens, para que ainda hoje muitos de vocês se deixem seduzir, fascinar por Deus a ponto de entregar-se totalmente a Ele. Colocando-se a serviço do Amor, não lhes faltarão alegrias profundas. São as alegrias da fecundidade que vêm da intimidade com Deus e do trabalho do operário que vive só pela causa do Reino.


Peço também pelos meus filhos diletos, os Salesianos, para que possam viver com alegria e fidelidade a grande aventura da paternidade espiritual. Possam eles ser seus guias competentes na busca de sentido e na elaboração dos seus projetos de vida; irmãos sinceros que se fazem seus companheiros de viagem e lhes distribuem a Palavra de Deus que vivifica, ilumina, conforta no difícil caminho. Palavra que abre à oração e reacende o fogo oculto que trazemos no coração. Sem esta capacidade contemplativa, a nossa vida espiritual e apostólica não se sustenta. Queridos Salesianos, sejam guias iluminados dos que solicitam a direção espiritual e praticam a vida sacramental e eclesial; sejam mestres sapientes e pacientes dos que se empenham na busca da própria vocação.



Peço, de modo especial, que o Espírito Santo suscite operários zelosos, criativos, capazes de ir ao encontro de todos os jovens que hoje já não batem às portas da Igreja. São jovens que, em sua caminhada até a estrela, gostariam de encontrar os magos, mais do que os escribas de Jerusalém; jovens que já não nos perguntam sobre o que é preciso crer, mas, sobretudo, o que significa crer. Para tudo isso é preciso uma verdadeira mudança de perspectiva pastoral.



Queridos Jovens e amantíssimos Salesianos, coloquemos sob o olhar materno de Maria a nossa vida como vocação e a nossa missão educativa. Foi Ela quem se fez discípula do Senhor, da Palavra de Deus na escuta constante, no coração e na vida. Foi Ela quem respondeu ao chamado de Deus com o dom total, corajoso e livre de si mesma: "Eis a serva do Senhor". Dela, mulher nova, mestra de fé e de arrebatamento, a Família Salesiana aprende a ser discípula do Senhor e "Mãe" que, no amor, gera e educa os jovens à entrega generosa da própria vida para chegar à plenitude.






Turim, 31 de janeiro 2011.


Afeiçoadíssimo em J. C.










Padre João Bosco


Ano Novo, vida nova.

Ao início de mais um ano, novas perspectivas surgem, novos desafios e novas promessas e sonhos. Algumas coisas são novas, mas a maior parte delas é velha. E há muita gente que, ao ouvir as palavras "velha", "antiga" etc, já pensam logo em uma coisa que passou, que já não serve mais, fora de moda, portanto, fora de uso. Olho para as "bugigangas" em meu quarto.



No entanto, esse olhar nem sempre corresponde à realidade. Devemos olhar para as pessoas, coisas e situações e prestar atenção em outros elementos que não são apenas a novidade. Há outras coisas para se observar. Em um objeto, uma coisa, devemos olhar para a sua funcionalidade, para o papel desempenhado diante de dificuldades passadas. Em uma pessoa, creio que devemos ter humildade e sabedoria de olhar para ela e reconhecer que, quanto mais velha, mais sabedoria de vida ela possui.



Curiosamente muitas pessoas de mais idade não gostam do adjetivo "velho", assim como jovens desavisados. Num dia desses eu estava no ônibus e me levantei para dar lugar a uma senhora de muitos anos. Um pouco irritada com o gesto, ela disparou:



- Por acaso o cavalheiro pensa que eu estou morrendo? POIS SAIBA QUE NÃO ESTOU E QUE FAÇO MUITO MAIS COISAS QUE ESSAS MENININHAS DE HOJE!!!



Por sorte havia uma jovem que me socorreu do mico e rapidamente ocupou o lugar vazio e agradeceu jovialmente à senhora.



- Obrigadinha, vovó...



Bom, conversas à parte, queria que pensassem um pouco nas coisas novas e velhas que "acontecem" em nossas vidas todos os dias.



Bom início de ano.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Extratato da resposta Cristã ao cientificismo ateu, dada pelo pregador do Papa, na primeira pregação do Advento, pronunciada na última sexta – feira pelo pelo Pe. Raniero Cantalamessa OFM cap, pregador da Casa Pontifícia, diante de Bento XVI e da cúria romana ( 05 de dezembro de 2010).

Extraído do site : http://www.zenit.org

"Existem aves noturnas, como a coruja, cujos olhos são feitos para ver no escuro da noite, não de dia. A luz do sol cega. Estes pássaros sabem tudo e se movem com agilidade no mundo noturno, mas não são ninguém no mundo diurno. Vamos adotar, por um momento, o tipo de fábulas nas quais os animais falam uns com os outros. Suponha que uma águia faça amizade com uma família de corujas e converse com elas sobre o sol: como ele ilumina tudo, como, sem ele, tudo iria mergulhar no escuro e no frio, como seu próprio mundo noturno não existiria sem o sol. O que diria a coruja? "Você mente! Nunca vi o seu sol. Nos movemos muito bem e conseguimos alimento sem ele. Seu sol é uma hipótese inútil, não existe".

É exatamente isso que faz o cientista ateu quando diz: "Deus não existe".

Blaise Pascal refutou de antemão esta tese com um argumento que ainda mantém seu vigor:

"O homem é apenas um caniço, o mais fraco da natureza; mas é um caniço pensante. Não é preciso que o universo inteiro se arme para o aniquilar: um vapor, uma gota de água, bastam para o matar. Mas quando o universo o aniquilasse, o homem seria ainda mais nobre do que o que o mata, porque sabe que morre, e a superioridade que o universo tem sobre ele; o universo não sabe nada disso."

A visão bíblica encontra sua mais esplêndida expressão no Salmo 8:

"Quando olho para o teu céu, obra de tuas mãos,

vejo a lua e as estrelas que criaste:

Que coisa é o homem, para dele te lembrares,

que é o ser humano, para o visitares?

No entanto o fizeste só um pouco menor que um deus,

de glória e de honra o coroaste.

Tu o colocaste à frente das obras de tuas mãos.

Tudo puseste sob os seus pés".

Vale à pena conferir, na integra a pregação no site: http://www.zenit.org/. É muito lindo mesmo e informativo, verdadeira análise do homem frente a ciência e Deus Pai de tudo, até dos que se dizem não crente, como disse Nosso Senhor Jesus Cristo na Cruz: " Pai perdoai - os, eles não sabem o que fazem..."



Abraços a todos e Boas Festas.

Que o Cristo Ressuscitado renasça em nossos corações como cada novo por do sol, ou melhor, como a cada respiro de vida, que ele nos encha de amor e esperanças.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O DESAFIO DA INTERNET...

Duas frases ditas por Dom Jean-Michel di Falco Lérandri, bispo de Gap e Embrun (França), refletem exatamente o problema recorrente da igreja na Web de hoje, quais sejam:

“...Os sites católicos se centram em si mesmos” e consideram os meios “como instrumentos e não como um mundo que é preciso evangelizar...”

“Os sites católicos são réplicas das folhas paroquiais, dos boletins diocesanos.”


E como tais, falam a linguagem dos fieis internos da Igreja, já evangelizados, mas não falam a linguagem do mundo, do jovem, nativo digital da Web.

Nesse diapasão, o texto Diaconia cultural expressa à preocupação da Igreja em falar a linguagem do mundo, especialmente à linguagem do mundo dos jovens na Web, pede aos fieis que saiam de si mesmo para ir de encontro ao próximo, falando a linguagem do mundo, indo de encontro ao mundo, o mundo da Web e não esperando que a Web e sua linguagem venham ao fiel católico.

Como já dizia o saudoso Papa João Paulo II: "Todavia o que importa é reconhecer que culturas precisam ser evangelizadas e que a web é uma delas."

E na mesma linha o papa Bento XVI, na mensagem deste ano, afirmou:

“que não se trata de marcar presença e/ou considerar a internet apenas como um espaço a ser ocupado. A Igreja deve estar presente no mundo digital para evangelizá-lo”! Utilizar os modernos recursos da web antes de ser um beneficio para a Igreja é uma missão pastoral.”

Assim indago se o jovem da Web, nativo digital tem espaço na Igreja “Virtual” para falar na sua linguagem a palavra de Cristo?

Penso que não, porque o que se tem reproduzido da Igreja para o jovem da Web não tem atrativos para eles, então, em minha opinião, um inicio de aprendizado mutuo seria a parceria entre o “antigo” e “novo”, através da criação de uma Pastoral do Virtual, onde o jovem da Web fosse protagonista e autor de sua história assistido por um pároco responsável.

É preciso saber ouvir também e não apenas falar, pois o dialogo impõe duas vozes do contrario é monologo e não dialogo.


E é este o exame de consciência que impõe - se a Igreja enquanto comunidade, ela está promovendo um dialogo na Internet e ou um monologo com o jovem da Internet e com o mundo de hoje?

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010


REUNIÃO DA ÁREA JUVENTUDE EM NOSSO COLÉGIO


Os assessores, representantes e líderes de diversos grupos, iniciativas e movimentos da Área Juventude de nossa Arquidiocese de Ribeirão Preto reuniram-se no Auxiliadora para a última plenária do ano.

A reunião analisou a realização do DNJ e esboçou o calendário do setor juvenil para o próximo ano.

 
ACAMPADENTRO


No último final de semana de novembro a Pastoral organizou e promoveu mais um ACAMPADENTRO para as crianças. Todos colocaram a mão na massa: professores, funcionários, pejoteiros e até a Irmã Adair esteve junto o tempo todo. Destaque para o grupo de exalunos da PJ que deu a maior força.

As crianças aproveitram bem. Rolou uma gincana maluca, uma caçada ao tesouro e uma baladinha agitada no Salão Dom Bosco.

Abaixo, algumas fotos.